Como cultivar o amor Próprio: A Jornada de Dizer "Sim" para Você Mesmo

 

Sabe aquela frase da música que diz: "Eu tenho tanto pra te falar, mas com palavras não sei dizer"? É assim que me sinto ao tentar traduzir a importância do amor próprio. É um tema tão vasto, tão cheio de nuances, que um post parece pequeno para abarcá-lo. Mas hoje, quero compartilhar algo essencial: a ideia de fazer da sua vida um verdadeiro palco, onde você não só é o protagonista, mas também a plateia que se aplaude – das pequenas às grandes conquistas.

Quantas vezes você se pega criticando a si mesmo? E não estou falando de críticas construtivas, que ajudam no crescimento, mas daquela voz implacável que aponta seus "defeitos" e paralisa suas ações. Confesso: já fiz isso comigo e as vezes me pego fazendo. Já deixei de me parabenizar pelo que conquistei, e percebi o quanto essa autossabotagem pode ser corrosiva.

Mudar esse padrão é como um trabalho de formiga: exige paciência e prática. Recentemente, conversando com minha irmã, refletimos sobre como focar na nossa evolução pessoal é um investimento poderoso. É sobre ser melhor para você mesmo – antes de ser para os outros.

Lembrei de um vídeo da Ana Paula Padrão, onde ela dizia algo que ressoou profundamente: "Nós, mulheres, não fomos ensinadas a nos amar. Fomos educadas para nos doar, mesmo antes de cuidarmos de nós mesmas." Essa verdade ecoa em tantas de nós. Eu mesma aprendi a priorizar os outros, a me deixar para depois. E, quando comecei a mudar isso – dizendo “não” para os outros e “sim” para mim – a culpa veio como uma tempestade. Senti-me egoísta, quase como se estivesse traindo alguém, quando na verdade eu estava me redescobrindo.

Com o tempo, esse "sim" para mim se tornou minha bússola. Comecei a cuidar mais da minha saúde, a escolher melhor minhas companhias e a valorizar pessoas que não apenas me incentivam, mas que também têm coragem de me corrigir com amor quando estou errada. Aprendi que essas relações são as que realmente somam.

Hoje, minhas ações refletem quem eu quero ser. Diminui drasticamente o consumo de álcool, por exemplo – não porque alguém me impôs, mas porque escolhi isso. O autocuidado se tornou um compromisso inegociável. Não tenho mais medo de ser "a chata", "a má", ou a que prioriza a si mesma. Pelo contrário, descobri como é libertador ser essa pessoa que se ama o suficiente para não abrir mão do que realmente importa.

E sabe o que é incrível? Quando você começa a trilhar esse caminho, os resultados aparecem. Você sente a energia mudar, a vida fluir, e o orgulho de ser quem você está se tornando toma conta.

Agora, quero te convidar a refletir: o que você pode fazer por si mesmo hoje? Qual será o seu primeiro passo rumo a esse amor próprio inabalável? Deixe aqui nos comentários o que você pretende mudar ou já mudou. Vamos compartilhar inspirações!

Cuide-se, ame-se, e pratique a lei do “bem-me-quero”. Porque ninguém pode fazer isso por você – só você pode ser a protagonista da sua própria história. 🌟